REGULAMENTO TECNICO NACIONAL DE KARTING

CATEGORIAS NACIONAIS - 2002

 

 

 

CADETES

 

 

Na sequência da decisão da Direcção da FPAK, em sua reunião de 15 de Abril de 2002, o Regulamento Técnico Nacional de Karting – categoria CADETES, foi modificado como segue:

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Peso mínimo : 90 Kg

Motor:

WTP 60 cm3, de acordo com o Regulamento Técnico Nacional de Karting, a fornecer selados, com entrega por sorteio em cada prova e recolhidos no final de cada prova.

A cada Condutor poderão ser disponibilizados até dois motores por prova.

— Os motores e os seus componentes, devem manter-se de origem e serem reconhecíveis de acordo com os dados técnicos do fabricante, neles não sendo, por parte dos Concorrentes permitida qualquer reparação, remoção, polimento, ou adição de material. A inutilização de qualquer selo é proibida.

Cremalheira com 86 dentes, única e obrigatória. Pinhão de ataque único e obrigatório - WTP Z=11 / Passo 7,774 (11 dentes).

— Carburador a fornecer pela FPAK com entrega juntamente com o motor sorteado em cada prova e recolhido no final da mesma. O carburador será selado ao corpo do motor, mas a tampa do carburador não será selada, para ser possível afinar e limpar a agulha, membrana, etc., possibilitando-se ainda a escolha da pressão julgada aconselhável.

— Vela NGK modelo B 8 E S, não sendo permitido retirar a anilha. Por cada motor entregue será distribuída uma vela suplente.

— Embraiagem deverá ter um diâmetro mínimo de 84 mm.

— Escape - Apenas pode ser utilizado o escape entregue pela FPAK devendo manter-se ao longo de toda a prova devidamente selado.

Chassis :  Com Homologação (válida ou não) CIK, FPAK ou ADN do país construtor.

— Largura: Mínimo 2/3 da distância entre eixos, com o máximo de 1100 mm.

— Distância entre eixos : 900 mm ± 5 mm.

Comprimento total (excluindo a carenagem frontal) : 1500 mm.

Tubo: diâmetro de 28 mm com tolerância de ± 0.2 mm. Medida da espessura livre.

Pontos de apoio da bacquet (banco): dois fixos no tubo A (transversal), dois ajustáveis mas fixados no tubo B (posterior obliquo).

mangas de eixo com um só ponto de fixação ao chassis, ligadas por perno de 8 mm, sem regulação (alteração) de camber ou caster.

— Eixo traseiro: de material magnético, maciço e com diâmetro de 25 mm, com apenas dois pontos de apoio (rolamentos) axiais.

— Travões de funcionamento exclusivamente mecânico, accionado por cabo, actuando exclusivamente às rodas de trás, por disco de aço magnético ou ferro fundido.

— Depósito de combustível: com o máximo de 5 litros

— Pára-choques de acordo com o N.ºdo Art.º 2 do Reg. Técnico Internacional de Karting (excepto o traseiro).

Pára-choques dianteiro :

Altura em relação ao solo: 20 cm no mínimo, montados paralelamente sobre o elemento frontal do chassis. O pára choques deverá consistir em um ou mais tubos de 15 mm de diâmetro soldados entre si. A sua posição deverá permitir a montagem obrigatória da carroçaria frontal homologada.

Pára-choques traseiro:

Consiste num tubo principal de diâmetro mínimo de 18 mm, colocado na posição horizontal e a uma distância vertical ao solo entre 20 cm a 30 cm, com o kart em condições normais de corrida, e pelo menos um tubo suplementar situado abaixo do principal, numa posição paralela, à distância deste entre 13 e 16 cm. Deve estar rigidamente ligado aos elementos exteriores do quadro nas suas extremidades.

É expressamente proibido o uso de titânio, magnésio e outras ligas de fibras nobres, tais como carbono, kevlar, etc., em todos os componentes dos karts da Categoria Cadetes, chassis incluído.

O quadro (chassis) deve respeitar integralmente o desenho e medidas indicadas na Ficha de Homologação, sendo interdita a introdução ou aplicação de qualquer material nos tubos (ocos) que o compõem.

As chumaceiras dos rolamentos do veio traseiro, devem alojar-se perfeitamente no seu aperto ao chassis, pelo número de furos de fixação constantes na ficha, mantendo os furos a medida estritamente necessária para o efeito, de molde a não ser possível regular em altura e ou distância o referido veio.

Tolerâncias de medidas lineares que compõem o chassis: 10 mm

Tolerâncias de medidas angulares: ± 1 grau

É proibido o uso de todo e qualquer tipo de recipiente (mesmo que recuperador de líquidos) ligado ao depósito de combustível, nos karts da Categoria Cadete

Pneus :

n para seco - marca BRIDGESTONE - Tipo YGL com as seguintes medidas:

 

Frente: 4.0/10.0-5

Trás: 5.0/10.0-5

 

n Largura mínima das rodas completas montadas:

 

Frente: 115 mm

Trás: 115 mm

 

n Largura máxima das rodas completas montadas:

 

Frente: 120 mm

Trás: 150 mm

 

n para chuva - marca BRIDGESTONE - Tipo YDK com as seguintes medidas:

 

Frente: 3.6/10.0-5

Trás: 6.0/11.0-5

 

Não é necessária a utilização de jantes padrão CIK/FIA.

Carroçaria :

— É obrigatória a utilização de carenagem frontal, caixas laterais, painel frontal porta-números (este com as dimensões do art.º 10.2 do RDNK), a forma e os materiais usados devem estar de acordo com o art.º 7º do R.I.K (excepto as dimensões) e não necessitarão de homologação.

Carburante:

l Cada Condutor tem direito a utilizar até 10 litros (máximo) de combustível.

l o combustível e os lubrificantes para a respectiva mistura, serão fornecidos exclusivamente, pela FPAK, sendo apenas e exclusivamente esta a mistura a ser a utilizada desde a entrega dos motores, seja para os treinos (livres ou cronometrados) seja para as corridas

l Todos os abastecimentos serão efectuados exclusivamente por elementos indicados pela FPAK, sendo proibido o manuseamento do "jerrycan" ou do combustível, por qualquer membro da equipa.

Revelando-se necessário qualquer reabastecimento, o respectivo Chefe de Equipa ou Assistente deverá previamente dar conhecimento ao responsável pelo Carburante, o qual providenciará o reabastecimento à entrada para a pré-grelha. Qualquer Concorrente que utilize outro combustível ou lubrificante que não os fornecidos pela FPAK, será de imediato excluído da prova

Equipamento autorizado em provas nacionais (CNK, PKO e TPK)

Em cada prova:

Chassis: Um chassis.

Motores: Até dois (2) motores WTP 60 cc a disponibilizar pela FPAK.

No final de cada dia de prova, os motores ficarão obrigatoriamente depositados em parque fechado, até ao início do programa do dia seguinte.

Desde a entrega pela FPAK dos motores e escapes aos Concorrentes, os motores e escapes não mais poderão sair da ZONA TÉCNICA, a não ser para efectuarem os treinos e as corridas.

Dentro da Zona Técnica, será criada uma área para que os Concorrentes possam efectuar a montagem e desmontagem desses componentes.

No final dos Treinos Livres, "Warm-up" ou Corrida 1, se os Concorrentes pretenderem fazer qualquer reparação num componente que não seja o motor e/ou o escape, deverão desmontar estes dois órgãos e entregá-los – dentro da respectiva caixa - na Zona dos Pneus, para que sejam então autorizados a retirar o kart da Zona Técnica.

No final da Corrida 2, todo o material (motor e escape) só poderá ser desmontado exclusivamente dentro da Zona Técnica.

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As presentes alterações ao Regulamento Técnico Nacional de Karting entram imediatamente em vigor.

  

Comunicado 044/2002-FPAK

Lisboa, 16 de Abril de 2002


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