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GRANDE PRÉMIO DE PORTUGAL DE FÓRMULA 1

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5º G.P. DE PORTUGAL - 1985

Ayrton Senna deu baile à chuva

Para os portugueses, o Grande Prémio disputado no Estoril em 1985, foi verdadeiramente marcante, como marcante o foi para a Fórmula 1 em geral. O habitual sol, presente em grande parte dos dias do ano na zona do Estoril/Cascais, deu lugar a uma incomodativa chuva, que realçou como nunca os dotes de condução dos pilotos, sobressaindo de entre eles o nome de Ayrton Senna, que aqui iniciou a sua ascenção, quase até ao pedestal de «Deus» que a maior parte dos interessados e entendidos em Fórmula 1, lhe conferem.

Ayrton garantiu a «pole-position» - a primeira da sua carreira - materializando deste modo o domínio exercido nos treinos cronometrados e desde cedo afirmou para quem o quis ouvir, que, com as condições que a pista apresentava, necessitava partir na frente e destacar-se, para se colocar a coberto de quaisquer problemas que surgem sempre nas primeiras voltas da corrida.

O espectáculo chamou-se portanto Ayrton Senna, a conduzir o seu Lotus Renault Turbo com uma segurança e maestria, que mais parecia um piloto de outro planeta.

A corrida seria parada a 3 voltas do final, por se terem cumprido as duas horas regulamentares, mas nessa altura já todos os pilotos desejavam que tal acontecesse o mais rápido possível, pois as posições estavam mais que definidas, apenas sendo de registar o furo lento com que se debatia Elio de Angelis, companheiro de equipa de Senna na Lotus.

Apenas Alboreto não foi dobrado por Ayrton, cabendo a Tambay (Renault) o último lugar do pódio e a Mansell e Bellof, os lugares pontuáveis atrás de Angelis.

 

 

FICHA DA PROVA

3º GP de Portugal - 21 de Abril de 1986

Circuito: Estoril - Perímetro: 4350 metros - Voltas : 67 (291,450 Km)

Comandantes sucessivos: Senna da 1ª à ùltima volta

Grelha de Partida:

1ª LINHA: Senna (1.21.007) / Prost (1.21.420) 2ª LINHA: Rosberg (1. 21.904) / Angelis (1.22.159)

3ª LINHA: Alboreto (1.21.904) / Warwick (1.23.084) 4ª LINHA: Lauda (1.23.288) / De Cesaris (1.23.302)

5ª LINHA: Mansell (1.23.594) / Piquet (1.23.618) 6ª LINHA: Johansson (1.23.652) / Tambay (1.24.111)

7ª LINHA: Patrese (1.24.230) / Cheever (1.24.563) 8ª LINHA: Winkelhock (1.24.721) / Boutsen (1.24.747)

9ª LINHA: Berger (1.24.842) / Laffite (1.24.943) 10ª LINHA: Hesnault (1.25.717) / Alliot (1.26.187)

11ª LINHA: Bellof (1.27.284) / Brundle (1.27.602) 12ª LINHA: Palmer (1.28.166) / Baldi (1.28.473)

13ª LINHA: Martini (1.28.596) / Ghinzani (1.30.855)

CLASSIFICAÇÃO FINAL

1º - Ayrton Senna (Lotus 97T/Renault Turbo) 67 voltas em 2h.00m28,006s, à média de 145,160 Km/h.

2º - Michele Alboreto (Ferrari 156/85 Turbo, a 1m02,978s

3º - Patrick Tambay (Renault RE-60 Turbo) a 1 volta

4º - Elio de Angelis (Lotus 97T/Renault Turbo) a 1 volta

5º - Nigel Mansell (Williams FW-10/Honda Turbo) a 2 voltas

6º - Steffan Bellof (Tyrrell 012/Ford DFY) a 2 voltas

7º - Derek Warwick (Renault RE-60 Turbo) a 3 voltas

8º - Stefan Johansson (Ferrari 156/95 Turbo) a 5 voltas

9º - Piercarlo Ghinzani (Osella FA-1F/Alfa Romeo Turbo) a 6 voltas

Melhor volta: A 15ª de Ayrton Senna (Lotus 97T/Renault Turbo) em 1m44,121s, à média de 150,401 Km/h.

 

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