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GRANDE PRÉMIO DE PORTUGAL DE FÓRMULA 1

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11º G.P. DE PORTUGAL -1991

Riccardo Patrese da «pole» à vitória

Riccardo Patrese aproveitou da melhor forma uma desatenção da equipa Williams, que levou à desclassificação do seu companheiro de equipa Nigel Mansell, para assegurar em 1991 a vitória no Grande Prémio de Portugal de Fórmula 1.

O italiano que seguia como uma sombra Nigel Mansell, viu-se na primeira posição da corrida, pois os Comissários Desportivos decidiram desclassificar o piloto britânico, já que os seus mecânicos, após uma saida precipitada da zona de assistência, colocaram uma roda no Williams, numa zona fora do local de paragem, o que acabou por beneficiar não só Patrese, como também Ayrton Senna, que se colocou quase inalcançável em termos de mundial de pilotos.

Se Patrese conseguiu bater tudo e todos nos treinos, suplantando-se ao Ferrari de Gerhard Berger, decorriam nesta época de Fórmula 1, as pré-qualificações - impostas pela FIA, para seleccionar valores para a grelha de partida - onde militava Pedro Matos Chaves, aos comandos de um Coloni.

O carro e a equipa deixavam muito a desejar e Pedro Matos Chaves atravessou uma fase menos boa da sua carreira, tentando em vão classificar um carro obsoleto, que muitas vezes não aguentava sequer a meia hora prevista para as sessões pré-qualificativas. No Estoril não houve excepção à regra e Chaves ficou de fora, começando na pista portuguesa o deteriorar das relações com Enzo Coloni, que os levariam ao rompimento do contrato antes do final da temporada.

 

FICHA DA PROVA

11º GP de Portugal - 22 de Setembro de 1991

Circuito - Estoril - Perímetro: 4350 metros - Voltas: 71 (308,850 Km)

Comandantes sucessivos: - 1ª à 17ª volta - Patrese; 18ª à 29ª volta - Mansell; 30ª volta até final - Patrese

Grelha de partida:

1ª LINHA: Patrese (1.13.001) / Berger (1.13.221) 2ª LINHA: Senna (1.13.444) / Mansell (1.13.667)

3ª LINHA: Prost (1.14.352) / Alesi (1.14.852) 4ª LINHA: Gugelmin (1.15.266) / Martini (1.15.394)

5ª LINHA: Capelli (1.15.481) / Schumacher (1.15.578) 6ª LINHA: Piquet (1.15.666) / Modena (1.15.707)

7ª LINHA: Morbidelli (1.15.749) / Cesaris (1.15.936) 8ª LINHA: Blundell (1.16.038) / Moreno (1.16.080)

9ª LINHA: Pirro/1.16.145) / Letho (1.16.532) 10ª LINHA: Brundle (1.16.536) / Boutsen (1.16.757)

11ª LINHA: Nakajima (1.16.926) / Herbert(1.17.015) 12ª LINHA: Comas (1.17.226) / Alboreto (1.17.330)

13ª LINHA: Suzuki (1.17.434) / Hakkinen (1.17.714)

CLASSIFICAÇÃO FINAL

1º- Riccardo Patrese (Williams FW-14/Renault V10) 71 voltas em 1h35m42,304s, à média de 193,626 Km/h

2º- Ayrton Senna (McLaren MP4-6/Honda V12) a 20,941s

3º- Jean Alesi (Ferrari 643/Ferrari V12) a 53,554s

4º- Pierluigi Martini (Minardi M191/Ferrari V12) a 1m03,498s

5º- Nelson Piquet (Benetton B-191/Ford F1 V8) a 1m10,033s

6º- Michael Shumacher (Benetton B-191/Ford F1 V8) a 1m16,582s

7º- Mauricio Gugelmin (Leyton House CG-911/Ilmor V10) a 1 volta

8º- Andrea de Cesaris (Jordan 191/Ford F1 V8) a 1 volta

9º- Gianni Morbidelli (Minardi M191/Ferrari V12) a 1 volta

10º- Roberto Moreno (Jordan 191/Ford F1 V8) a 1 volta

11º- Erik Comas (Ligier JS-35B/Lamborghini V12) a 1 volta

12º- Martin Brundle (Brabham BT 60Y/Yamaha V12) a 2 voltas

13º- Satoru Nakajima (Tyrrell 020/Honda V10) a 3 voltas

14º- Mika Hakkinen (Lotus 102B/Judd EV V8) a 3 voltas

15º- Michele Alboreto (Footwork FA-12C/Ford DFR V8 Hart) a 3 voltas

16º- Thierry Boutsen (Ligier JS-35B/Lamborghini V12) a 3 voltas

17º- Ivan Capelli (Leyton House CG-911/Ilmor V10) a 7 voltas

Melhor volta: A 36ª de Nigel Mansell (Williams FW-14/Renault V10) em 1.18.179, à média de 200.310 Km/h.

 

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