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GRANDE PRÉMIO DE PORTUGAL DE FÓRMULA 1 |
6º G.P. DE PORTUGAL - 1986 Nigel Mansell confirmou favoritismo Nigel Mansell e os Williams-Honda, confirmaram o seu favoritismo à vitória no Grande Prémio de Portugal, que se disputou pela terceira vez na pista permanente do Estoril. À partida para a prova portuguesa, Mansell, Piquet, Prost e Senna reuniam todo o favoritismo para a vitória, apesar de Mansell se encontrar em posição previlegiada, pelo facto de conduzir um Williams-Honda, o carro mais competitivo do então panorama da Fórmula 1. Qualquer dos quatro aspirava ainda à conquista do título, mas a vitória de Mansell, acabou por colocar o britânico, a coberto dos ataques dos seus adversários. O piloto conseguiu manter-se no comando da prova da primeira à última volta, não perdendo sequer a primeira posição, quando foi obrigado a parar para mudar os pneus ao Williams-Honda. Era a demonstração da grande qualidade do chassis Williams, do motor Honda e de todo um equilíbrio de conjunto, que colocava a marca, bem na frente dos restantes construtores de carros de Fórmula 1. Autor de nova «pole-position», o vencedor de 1985, Ayrton Senna, não teve a sorte pelo seu lado. Incapaz de acompanhar Mansell, autor de um arranque excelente, Ayrton segurou até mais não poder a terceira posição - atrás de Piquet - mas na última volta, o Lotus-Renault ficou sem gasolina, pelo que o brasileiro perdeu essa posição para Prost, até essa altura bastante apagado, para quem lutava pelo título mundial.
FICHA DA PROVA 6º G.P. de Portugal - 21 de Setembro de 1986 Circuito: Estoril - Perímetro: 4350 metros Voltas: 70 (304,500 km) - Comandantes sucessivos: Mansell, da 1ª à ùltima volta Grelha de Partida: 1ª LINHA: Senna (1.16.673) / Mansell (1.17.489) 2ª LINHA: Prost (1.17.710) / Berger (1.17.742) 3ª LINHA: Fabi (1.18.071) / Piquet (1.18.180) 4ª LINHA: Rosberg (1.18.360) / Johansson (1.19.332) 5ª LINHA: Patrese (1.19.637) / Arnoux (1.19.657) 6ª LINHA: Alliot (1.19.769) / Warwick (1.19.882) 7ª LINHA: Alboreto (1.20.019) / Tambay (1.20.761) 8ª LINHA: Dumfries (1.21.594) / De Cesaris (1.21.611) 9ª LINHA: Jones (1.21.646) / Nannini (1.21.702) 10ª LINHA: Brundle (1.21.835) / Palmer (1.21.929) 11ª LINHA: Boutsen (1.22.388) / Danner (1.22.274) 12ª LINHA: Streiff (1.22.388) / Ghinzani (1.23.566) 13ª LINHA: Capelli (1.23.987) / Rothengatter (1.24.105) 14ª LINHA: Berg (1.26.861) CLASSIFICAÇÃO FINAL 1º - Nigel Mansell (Williams FW-11 Honda), 70 voltas em 1h37m21,900s, à média de 187,644 Km/h. 2º - Alain Prost (McLaren MP4-2C/TAG Porsche) a 18,772s 3º - Nelson Piquet (Williams FW-11/Honda) a 49,274s 4º - Ayrton Senna (Lotus 98T/Renault) a 1 volta 5º - Michele Alboreto (Ferrari F1-86) a 1 volta 6º - Stefan Johansson (Ferrari F1-86) a 1 volta 7º - René Arnoux (Ligier JS27/Renault) a 1 volta 8º - Teo Fabi (Benetton B-186/BMW) a 2 voltas 9º - Johnny Dumfries (Lotus 98T/Renault) a 2 voltas 10º - Thierry Boutsen (Arrows A-8/BMW) a 3 voltas 11º - Christian Danner (Arrows A-8/BMW) a 3 voltas 12º - Jonathan Palmer (Zakspeed 861) a 3 voltas 13º - Allen Berg (Osella FA-1G/Alfa Romeo) a 7 voltas Melhor volta: A 53ª de Nigel Mansell (Williams FW-11/Honda) em 1m20,943s, à média de 193,469 Km/h
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