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GRANDE PRÉMIO DE PORTUGAL DE FÓRMULA 1

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10º G.P. DE PORTUGAL - 1990

Mansell de novo, mas com a Ferrari

Apesar de ter feito uma partida pouco digna de um piloto de Fórmula 1, Nigel Mansell assegurou em 1990 mais uma vitória no Grande Prémio de Portugal, sucedendo a Berger, que, também ao volante de um Ferrari, conseguira vencer no ano anterior.

Senna seria ainda assim o primeiro comandante da prova, passando na primeira volta à frente de Berger, Mansell, Piquet e Prost, mantendo-se nessa posição durante 28 das 61 voltas que acabaram por ser disputadas, pois a direcção da corrida isso mesmo decidiu, após o acidente de Caffi com Suzuki, em que o italiano ficaria imobilizado no cockpit do seu Footwork, sendo portanto necessário intervir de uma forma mais efectiva.

Berger ainda passou pelo comando - apenas um par de voltas, regressando Senna ao comando ainda antes de um desaguisado com Mansell, que acabaria por assegurar o comando da corrida a 11 voltas do final.

Mas o Grande Prémio de Portugal seria também marcado pela irracionalidade das pré-qualificações, que desta feita deixariam de fora os dois Euro-Brun de Moreno e Langes, e ainda o Life-Pic de Giacomelli, afinal os piores de todos os que estiveram no Estoril e aos quais apenas era permitido rodar cerca de meia hora durante a manhã. Uma situação que apenas denegria a imagem da Fórmula 1 e que a FIA não soube contornar a tempo e horas.

Uma corrida marcada pela competitividade, com Mansell muito combativo e talvez um pouco «irresponsável» nalgumas das voltas que efectuou à pista do Estoril.

 

FICHA DA PROVA

10º G.P. de Portugal - 23 de Setembro de 1990

Circuito: Estoril - Perímetro: 4350 metros - Voltas: 61 (265,350 Km)

Comand. sucessivos: 1ª à 28ª volta - Senna; 29ª à 31ª volta - Berger; 32ª à 49ª volta - Senna; 50ª até final - Mansell.

Grelha de Partida:

1ª LINHA: Mansell (1.13.557) / Prost (1.13.595) 2ª LINHA: Senna (1.13.601) / Berger (1.14.292)

3ª LINHA: Patrese (1.14.723) / Piquet (1.14.728) 4ª LINHA: Boutsen (1.14.934) / Alesi (1.15.122)

5ª LINHA: Nannini (1.15.411) / Bernard (1.15.673) 6ª LINHA: Suzuki (1.16.012) / Capelli (1.16.284)

7ª LINHA: Pirro (1.16.290) / Gugelmin (1.16.296) 8ª LINHA: Donnelly (1.16.762) / Martini (1.16.795)

9ª LINHA: Caffi (1.16.946) / De Cesaris (1.17.066) 10ª LINHA: Alboreto (1.17.081) / Nakajima (1.17.097)

11ª LINHA: Alliot (1.17.120) / Warwick (1.17.259) 12ª LINHA: Larini (1.17.269) / Modena (1.17.341)

13ª LINHA: Dalmas (1.17.621) / Brabham (1.17.715)

CLASSIFICAÇÃO FINAL

1º- Nigel Mansell (Ferrari 641/2 - Ferrari V12) 61 voltas em 1h22m11,014s, à média de 193,725 Km/h

2º- Ayrton Senna (McLaren MP4-5B/Honda) a 2,808s

3º- Alain Prost (Ferrari 641/2 - Ferrari V12) a 4,189s

4º- Gerhard Berger (McLaren MP4-5B/Honda) a 5,896s

5º- Nelson Piquet (Benetton B-190/Ford F1) a 57,418s

6º- Alessandro Nannini (Benetton B-190/Ford F1) a 58,249s

7º- Riccardo Patrese (Williams FW-13B/Renault) a 1 volta

8º- Jean Alesi (Tyrrell 019/Ford DFR Hart) a 1 volta

9º- Michele Alboreto (Footwork Arrows A-11B/Ford DFR Hart) a 1 volta

10º- Nicola Larini (Ligier JS-33C/Ford DFR Peck) a 2 voltas

11º- Pierluigi Martini (Minardi M190/Ford DFR Mader) a 2 voltas

12º- Mauricio Gugelmin (Leyton House March CG-901/Judd EV) a 2 voltas

13º- Alex Caffi (Footwork Arrows A11B/Ford DRF Hart) a 3 voltas

14º- Aguri Suzuki (Larrousse Lola 90/Lamborghini) a 3 voltas

15º- Emanuele Pirro (Dallara BMS-190/Ford DFR Mader) a 3 voltas

Melhor Volta: A 56ª de Riccardo Patrese (Williams FW-13B/Renault) em 1m18,306s, à média de 191,789 Km/h.

 

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